Páginas

sábado, março 07, 2009

O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON



The Curious Case of Benjamin Button
(Em exibição nos cinemas. Indicado ao Globo de Ouro)
Um filme baseado na obra de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), um dos maiores escritores norte-americanos, escrito para o cinema por Eric Roth e Robin Swicord e dirigido por David Fincher (Sete Pecados Capitais; Clube da Luta; Zodíaco)
Com Brad Pitt, Cate Blanchett, Elias Koteas, Jason Flemyng, Julia Ormond, Tilda Swinton e Taraji P. Henson.
Música de Alexandre Desplat.

“O Curioso Caso de Benjamin Button” é uma reflexão sobre uma pessoa que nasce velha e rejuvenesce a cada ano.
Braid Pitt faz o Benjamin Button, um bebê abandonado pelo pai, às portas de um asilo de velhos, porque nasceu com doenças de um octogenário prestes a morrer: um verdadeiro monstrinho, todo enrugado, encarquilhado, com catarata, meio surdo.
A zeladora o acolhe e, a cada ano, em vez de declinar mais, Benjamin, enquanto cresce, rejuvenesce até ficar esplendoroso como o Braid Pitt.
Benjamin Button, enquanto velho, se apaixonado por uma garota que queria ser dançarina, mas o amor entre eles só se torna possível quando se cruzam na meia-idade dos dois: aí são Brad Pitt e Cate Blanchett.

E por aí vai o filme, e, óbvio, a morte faz seu papel.
Enquanto Benjamin Button rejuvenesce cada vez mais, ao mesmo tempo, sente o corpo como uma prisão: psicologicamente, espiritualmente, ele continua envelhecendo, enquanto o físico, ao contrário, rejuvenesce. Ele chega novamente a ser um bebê, no físico, porém com as vivência de um velho, na mente e no espírito e, novamente o corpo se torna uma prisão porque, como bebê, não pode expressar-se. Novamente o corpo impede.
O filme é comovente. Uma reflexão de vida espantosa. Jóia rara no cinema que, atualmente, anda cheio de porcarias.
Os efeitos especiais são ótimos: transpõe a performance de um para o físico do outro de modo quase imperceptível.
A idéia é linda: um velho que rejuvenesce e deveria ter os melhores dias pela frente por estar rejuvenescendo, mas não, termina tristemente: de qualquer jeito não escapa ao tempo e o corpo continua sendo uma prisão.


Moral da história: “bom é observar as oportunidades e decisões que a vida oferece e aceitá-las como são, por que as diferenças não importam perto do amor e a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, assim como só pode ser vivida olhando-se para frente”. (Leonardo Chioda: http://www.cafetarot.com.br/ ).


Veja trailler legendado:

Powered By Blogger